segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Pq vai tudo de mal a pior?




Por que vai tudo de mal a pior?


É que o mundo insiste em oferecer soluções fáceis para problemas difíceis. Diante da Aids, por exemplo, ele orienta como solução o uso da camisinha; para solucionar os sérios problemas de relacionamento entre um casal, a melhor saída seria o divórcio; e assim por diante.

Maior problema é quando nós também, assim como que por osmose, acabamos por acolher tais soluções, achando que a vida é assim mesmo. Como resultado dessas escolhas os frutos aparecerão mais cedo ou mais tarde, e é sempre mais fácil dizer que a culpa é de alguém!

Atenção! É bem possível que você vá muito mal porque esteja insistindo em soluções fáceis quando o assunto exige mais de você! Quem segue assim está na contramão da felicidade!

Agora vamos rezar juntos? Clique no "blog.cancaonova.com/ricardosa"
Com carinho e orações,


Seu irmão,
Ricardo Sá

Fonte:" www.cancaonova.com/.../internas.php?id=&e=3965"

Só o Padre Léo mesmo!!! rsrs




*Fugindo do leão*
Estavam no meio da mata, um mineiro e seu parente da cidade grande. De repente, surge um terrível e feroz leão rugindo na frente dos dois. Um olhou para o outro. Imaginem o que devem ter pensado. O mineirinho, sossegado, se assentou num toco de árvore, retirou a pesada bota que estava usando e colocou um tênis muito mais leve e macio. O parente da cidade começou a rir e a caçoar do coitado do mineirinho:

– "Deixa de ser bobo, primo. Você acha que com este tênis vai correr mais do que um leão?"


O mineirinho, já se levantando, respondeu:

– "Eu não estou pensando em correr mais do que o leão. Eu só preciso correr mais rápido do que você!"


O "tênis" que nos faz correr mais rápido é o perdão. Paulo nos ensina: “não deis entrada ao demônio. Ele é como um leão que está rugindo e nos ameaçando."
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*De pé*
Irritado com seus alunos, o professor lançou um desafio:

– "Todo aquele que se julgar burro faça o favor de ficar de pé."


Toda a sala permaneceu sentada. Alguns minutos depois, Genésio se levantou. O professor, espantado, questionou:


– "Quer dizer que você assume que é um grande burro, Genésio?"


– "Bem, para dizer a verdade, professor, não me acho um burro, não. Mas fiquei com pena de ver o senhor aí, de pé, sozinho..."
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*A língua e os dentes*
O abade de um mosteiro estava à beira da morte. Um de seus monges, que lhe tinha grande devoção, sentado à beira de seu leito, questionava o mestre:


– "Não teria o senhor algum segredo de santidade e vida para me ensinar?"


O abade, então, com dificuldade e sua costumeira sinceridade, abriu a boca e ordenou que o jovem monge olhasse lá dentro. O monge achou que o abade estava variando. “Coitado”, pensou, “deve estar surdo ou não compreende mais o sentido das palavras”.


Então, repetiu, falando alto e próximo ao ouvido do mestre:


– "Eu disse se o senhor não tem nenhum segredo de santidade e vida para me ensinar?"

– "Então, filho – respondeu o agonizante –, estou lhe pedindo para que olhe dentro de minha boca" – e abriu o bocão para o pobre monge.

– "O que você está vendo aí dentro, meu filho?"

– "Não vejo nada, mestre!"

– "Tem certeza, filho?"

– "Olhe com mais atenção, filho. Você não está vendo minha língua?"

– "Ah, sim, vejo sua língua..."

– "E o que mais?"

– "Não vejo mais nada."

– "Tem certeza? E os meus dentes, você consegue vê-los?"


“Coitado!”, pensou o monge..., “está mesmo delirando.”

– "Mestre, já faz muitos anos que o senhor não tem mais dentes..."

– "Então, filho, preste atenção neste ensinamento: a língua é feita de carne e músculos, aliás músculos muito frágeis. Os dentes são estruturas mineralizadas, muito fortes, mas se acabam e caem primeiro, porque são duros. A língua é mole e flexível. Ela aprende a se adaptar... mas é firme naquilo de que necessita. Assim também, meu filho, a pessoa que tem o coração duro, diante dos problemas da vida, é a primeira a cair. Aprenda a ser flexível diante de Deus. Ele quer lhe dar um coração de carne, e não um coração de pedra, mineralizado como os dentes..."

Fonte: www.cancaonova.com/.../internas.php?id=&e=3965

Padre Léo





TARCÍSIO GONÇALVES PEREIRA – mais conhecido como PADRE LÉO –, nasceu no dia 9 de outubro de 1961, em Delfim Moreira (MG), filho de Joaquim Mendes e Maria Nazaré. Veio de uma família simples e sempre quis ser padre. Entrou para a Renovação Carismática Católica (RCC) em 1973. Era músico, cantor, compositor, apresentador, pregador e escritor. Aos 12 de outubro de 1995, fundou a Comunidade Bethânia, que, hoje, conta com mais de 30 membros e 5 casas espalhadas pelo Brasil, cuja missão é restaurar jovens dependentes químicos, portadores de HIV e marginalizados em geral. Essa missão começou quando padre Léo atendia jovens envolvidos com drogas e se sentiu chamado a ajudá-los de forma mais completa. Irreverente e profundo em suas pregações, atraía milhares de pessoas em todos os encontros que promovia, pois era grande conhecedor das Sagradas Escrituras.

PADRE LEO DIZ DE SI MESMO? “Sou um sujeito que desde criança quis ser padre; e muito pobre, tentei ir para o seminário, mas não fui aceito. Então fui trabalhar até conseguir ter roupas suficientes, fazer meu enxoval. Fui para o seminário com 21 anos. Tinha namorada, fui noivo, e descobri a Congregação Coração de Jesus, que é o que eu tento viver: Quero ser um homem do Coração de Jesus. Vivo no meio de jovens drogados, prostituídos, aidéticos. Tento ser um deles e eles me ensinam muito.”

Quer ser feliz? Busque as coisas do Alto. Esta é a grande palavra que Deus trouxe ao meu coração neste tempo. A doença me tirou tudo: não consigo mais andar sozinho, não enxergo direito. Estou cego do olho direito e vejo apenas cerca de 40% com o olho esquerdo. O câncer tira tudo de nós, tira a nossa dignidade. Nós nos tornamos como um "trapo" em cima da cama. Passei muita vergonha diante até de pessoas desconhecidas, que precisavam trocar as minhas fraldas. Mas permanece a fé. Essa ninguém tira. Quem tem fé não perdeu nada, pois ela nos projeta quando estamos mais cansados e doloridos. + 04/01/2006

Na vida, só é derrotado quem não tem verdadeiros amigos e Jesus. Pois, quando temos amigos que são amigos de Jesus, a nossa vida ganha um novo sentido. Por mais "pesados" que estejamos, nós ainda aspiramos às coisas do Alto.
A Palavra de Deus diz: "Vossa vida está escondida com Cristo em Deus" (Colossenses 3,3). Tenho dó de quem não tem fé, pois esta é a única coisa que não nos será tirada. Eu já tinha dó de gente feia, agora tenho muito mais de quem não tem Jesus. (Pe Léo)

Padre Léo afirmou que o câncer tira tudo de uma pessoa: saúde, dignidade, bens materiais, mas não pode tirar a fé. Eu tenho tanto dó de quem não tem fé, não encontrou Jesus. Esse é o mais miserável dos seres humanos". Falando sobre o período inicial da descoberta de que estava com câncer, Padre Léo testemunhou: "Não quero perder 1 minuto dessa doença. Quero aprender tudo o que Deus quer me ensinar. Não sei o porque, mas o para que. Para eu ser um padre mais santo, assumir mais ainda o meu ministério". Padre Léo em sua última pregação, teve que pregar sentado devido às condições físicas, mas lembrou com bom humor que as pregações mais importantes Jesus fez sentado, como o Sermão da Montanha. Padre Léo não se foi. Homens de Deus não morrem. São transformados naquilo que acreditaram e pregaram. Ele combateu o bom combate da fé e agora toma posse definitiva do reino dos céus, onde participara do prêmio reservado aos justos. Padre Léo ressuscitou a muitos na terra. Agora ele é um eterno ressuscitado junto a Deus. (Fonte / Canção Nova) (Edição 88)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Teresa Martin nasceu em Alençon, França, em 2 de janeiro de 1873. Dois dias mais tarde foi batizada na Igreja de Notre-Dame, recebendo o nome de Maria Francisca Teresa. Seus pais foram Luis Martin e Celia Guérin, ambos veneráveis na atualidade. Após a morte de sua mãe, em 28 de agosto de 1887, Teresa mudou-se com toda a sua família para Lisieux.

No final de 1879 recebeu pela primeira vez o sacramento da penitência. No dia de Pentecostes de 1883, recebeu a graça especial de ser curada de uma grave enfermidade pela intercessão de Nossa Senhora das vitórias (A Virgem do Sorriso). Educada pelas Beneditinas de Lisieux, recebeu a primeira comunhão no dia 8 de maio de 1884, depois de uma intensa preparação, culminada por uma forte experiência da graça da íntima comunhão com Cristo. Algumas semanas mais tarde, em 14 de junho do mesmo ano, recebeu a Confirmação, com plena consciência de acolher o Espírito Santo mediante uma participação pessoal na graça de Pentecostes.

Seu desejo era abraçar a vida contemplativa, igual as suas irmãs Paulina e Maria, no Carmelo de Lisieux, porém sua tenra idade a impedia. Durante uma viagem a Itália, depois de visitar a Santa Casa de Loreto e os lugares da Cidade Eterna, em 20 de novembro de 1887, na audiência concedida pelo Papa Leão XII aos peregrinos da diocese de Lisieux, pediu ao Papa, com audácia filial, autorização para poder entrar no Carmelo aos 15 anos.

Em 9 de abril de 1888 ingressou no Carmelo de Lisieux. Recebeu o hábito em 10 de janeiro do ano seguinte e fez sua profissão religiosa em 08 de setembro de 1890, festa da Natividade da Virgem Maria.

No Carmelo começou o caminho da perfeição traçado pela Madre Fundadora, Teresa de Jesus, com autêntico fervor e fidelidade, cumprindo os diferentes ofícios que lhe foram confiados (foi também mestra de noviças). Iluminada pela palavra de Deus, e provada especialmente pela enfermidade de seu querido pai, Luis Martin, que faleceu em 29 de julho de 1894, iniciou o caminho para a santidade, inspirada na leitura do Evangelho e pondo o amor no centro de tudo. Teresa nos deixou em seus manuscritos autobiográficos não só as lembranças de sua infância e adolescência, mas também o retrato de sua alma e a descrição de suas experiências mais íntimas. Descreve e comunica a suas noviças, confiadas aos seus cuidados, o caminho da infância espiritual; recebe como dom especial a tarefa de acompanhar com a oração e sacrifício os irmãos missionários (o Padre Roulland, missionário na China, e o Padre Belliére).

Aprofunda-se cada vez mais no mistério da Igreja e sente crescer sua vocação apostólica e missionária para levar consigo os demais, movida pelo amor de Cristo, seu único Esposo.

Em 9 de junho de 1895, na festa da Santíssima Trindade, ofereceu-se como vítima imolada ao Amor misericordioso de Deus. Nesta época escreve o Primeiro Manuscrito Autobiográfico que entregou a Madre Inês no dia de seu onomástico, em 21 de janeiro de 1896.

Alguns meses mais tarde, em 3 de abril, durante a noite de quinta para sexta-feira santa, teve uma hemoptise, primeira manifestação da enfermidade que a levaria a morte, e ela a acolheu como uma misteriosa visita do Esposo Divino. Então, entrou em uma prova de fé que duraria até o final de usa vida, e dela oferece um testemunho emotivo em seus escritos.

Durante o mês de setembro conclui o Manuscrito B, que ilustra de maneira impressionante o grau de santidade ao qual havia chegado, especialmente pela descoberta de sua vocação no coração da Igreja.

Enquanto piora sua saúde e continua o tempo de prova, no mês de junho começa o Manuscrito C, dedicado a Madre Maria de Gonzaga; entretanto, novas graças a levam a amadurecer plenamente na perfeição e descobre novas luzes para a difusão da mensagem na Igreja, para o bem das almas que seguirão seu caminho. Em 08 de junho é transferida para a enfermaria, onde outras religiosas recolhem suas palavras quando suas dores e provações se tornam mais intensas e enquanto suporta com paciência até a chegada de sua morte, acontecida na tarde de 30 de setembro de 1897. "Eu não morro, entro na vida", havia escrito a seu irmão espiritual, o missionário P. Mauricio Belliére. Seus últimas palavras, "Deus meu, te amo" , selaram uma vida que se extinguiu da terra aos 24 anos, para entrar, segundo seu desejo, em uma nova fase de presença apostólica em favor das almas, da comunhão dos Santos, para derramar uma "chuva de rosas" sobre o mundo (chuva de favores e benefícios, especialmente para amar mais a Deus).

Foi canonizada por Pio XI em 17 de maio de 1925, o mesmo Papa em 14 de dezembro de 1927, a proclamou Padroeira Universal das Missões, junto com São Francisco Xavier.

Sua doutrina e seu exemplo de santidade têm sido recebidos com grande entusiasmo por todas as categorias de fiéis deste século, e também além da Igreja Católica e do Cristianismo.

Por ocasião do Centenário de sua morte, o Papa João Paulo II a declarou Doutora da Igreja, pela solidez de sua sabedoria espiritual inspirada no Evangelho, pela originalidade de suas intuições teológicas, nas quais resplandece sua eminente doutrina, e pela acolhida em todo o mundo de sua mensagem espiritual, difundida através da tradução de suas obras em mais de cinqüenta línguas diversas. A cerimônia da Declaração ocorreu em 19 de outubro de 1997, precisamente no Domingo em que se celebra o Dia Mundial das Missões.



Santa Teresa do Menino Jesus (1873-97), carmelita, doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico

“Deixai vir a mim as criancinhas”

Sabeis, ó minha Madre, como sempre desejei ser santa; mas, pobre de mim!, notei sempre, quando me comparei aos santos, que há, entre eles e eu, a mesma diferença que existe entre uma montanha cujo cimo se perde nos céus e o grão de areia pisado pelos pés dos transeuntes. Em vez de me desencorajar, disse para mim mesma: Deus não seria capaz de inspirar desejos irrealizáveis: portanto, apesar da minha pequenez, posso aspirar à santidade. Fazer-me crescer é impossível; tenho de me suportar tal como sou, com todas as minhas imperfeições. Mas quero procurar o meio para ir para o céu por um caminho pequeno, bem direito, bem curto, um caminhito totalmente novo.

Estamos num século de invenções; agora já nem é preciso subir os degraus de uma escada; na casa dos ricos, o elevador substitui-a com vantagem. O que eu queria era encontrar um ascensor que me elevasse até Jesus, porque sou muito pequena para subir a escada íngreme da perfeição. Então procurei nos Livros Sagrados a indicação do elevador, objecto do meu desejo; e li estas palavras saídas da boca da Sabedoria eterna: “Se alguém for muito pequeno, que venha até mim” (Pr 9,4).

E eu fui, adivinhando que tinha encontrado o que procurava. Querendo saber, ó meu Deus, o que faríeis vós ao pequenino que respondesse ao vosso apelo, continuei a minha procura e eis o que encontrei: “Tal como uma mãe acaricia o seu filho, assim eu vos consolarei; e pegar-vos-ei ao colo e embalar-vos-ei em cima dos meus joelhos” (Is 66,13). Ah! nunca palavras mais ternas, mais melodiosas tinham vindo alegrar a minha alma: o ascensor que me há-de elevar até ao céu, são os vossos braços, oh Jesus! Para isso, não preciso de crescer; pelo contrário, tenho de ficar pequena, de tornar-me cada vez mais pequena. Oh meu Deus, vós ultrapassastes toda a minha expectativa! Eu quero “cantar as vossas misericórdias”! (Sl 88,2 vulg)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Exemplo de Maria


Jesus quer que vamos a Ele pelo caminho de Maria por causa do radicalismo dela no dedicar-se a Deus. Deus se entrega à alma na medida que ela entrega-se a Ele. Jesus amava Maria como ninguém porque ela foi capaz de Lhe entregar tudo sem restrições. A virgindade evangélica realizada por Maria consiste na firme vontade de viver em castidade, para poder por amor completamente dar-se a Deus e viver para Ele. O anelo de Jesus é encontrar almas parecidas com ela, os quais O seguiriam até o fim, para que possa derramar sobre elas infinitas fontes do seu amor e das suas graças.
Fonte: pe. Tadeusz Dajczer, Meditações sobre a Fé.

Nossa mãe nos pede oração

Mãe de Deus: "Almas no Purgatório sofrem tanto. Vocês não compreendem isto, porque na terra não há sofrimento, ao qual os padecimentos do purgatório poderiam ser comparados. Para elas alí o tempo não existe. E as orações de vocês são como um oceano caindo sobre o fogo. Pensem sobre isso freqüentemente e tenham em memória sempre as almas do purgatório, especialmente nos dias, nos quais sentem alegria. Elas rezam por vocês sem cessar, mas por si mesmas já não podem orar.”

Fonte: Exército do mais Precioso Sangue de Jesus Cristo

sábado, 15 de novembro de 2008

Nossa Senhora das Graças

Em uma tarde de sábado, no dia 27 de novembro de 1830, na capela das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Santa Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora. A Virgem Santíssima estava de pé sobre um globo, segurando com as duas mãos um outro globo menor, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios luminosos em todas as direções e, num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo ao Senhor.

Santa Catarina Labouré relatou assim sua visão: "A Virgem Santíssima baixou para mim os olhos e me disse no íntimo de meu coração: 'Este globo que vês representa o mundo inteiro (...) e cada pessoa em particular. Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que as pedem.' Desapareceu, então, o globo que tinha nas mãos e, como se estas não pudessem já com o peso das graças, inclinaram-se para a terra em atitude amorosa. Formou-se em volta da Santíssima Virgem um quadro oval, no qual em letras de ouro se liam estas palavras que cercavam a mesma Senhora: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Ouvi, então, uma voz que me dizia: 'Faça cunhar uma medalha por este modelo; todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem no pescoço; as graças serão abundantes, especialmente para aqueles que a usarem com confiança.' "

Então o quadro se virou, e no verso apareceu a letra M, monograma de Maria, com uma cruz em cima, tendo um terço na base; por baixo da letra M estavam os corações de Jesus e sua Mãe Santíssima. O primeiro cercado por uma coroa de espinhos, e o segundo atravessado por uma espada. Contornando o quadro havia uma coroa de doze estrelas.

A mesma visão se repetiu várias vezes, sobre o sacrário do altar-mor; ali aparecia Nossa Senhora, sempre com as mãos cheias de graças, estendidas para a terra, e a invocação já referida a envolvê-la.

O Arcebispo de Paris, Dom Quelen, autorizou a cunhagem da medalha e instaurou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da medalha, a que a piedade do povo deu o nome de Medalha Milagrosa, ou Medalha de Nossa Senhora das Graças. A conclusão do inquérito foi a seguinte: "A rápida propagação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuídas, os admiráveis benefícios e graças singulares obtidos, parecem sinais do céu que confirmam a realidade das aparições, a verdade das narrativas da vidente e a difusão da Medalha".

Nossa Senhora da Medalha Milagrosa é a mesma Nossa Senhora das Graças, por ter Santa Catarina Labouré ouvido, no princípio da visão, as palavras: "Estes raios são o símbolo das Graças que Maria Santíssima alcança para os homens."


Oração à Nossa Senhora das Graças

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém.

Rezar 3 Ave Marias. Depois: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Santa Bernadete Soubirous

Santa Marie Bernard -Bernadete- Soubirous nasceu em 7 de janeiro, de 1844, no povoado de Lourdes, França. Era a primeira de vários irmãos. Seus pais viviam em um sótão úmido e miserável, e o pai tinha por ofício coletar o lixo do hospital.
Desde pequena, Bernadete teve uma saúde bem delicada por causa da falta de alimentação suficiente, e do estado lamentavelmente pobre da casa onde morava. Nos primeiros anos sofreu de cólera que a deixou muito enfraquecida. Em seguida, por causa também do clima terrivelmente frio no inverno, a santa adquiriu aos dez anos uma asma.
Tempos depois das aparições, Bernadete foi admitida na Comunidade de Filhas da Caridade de Nevers. Em julho de 1866 começou seu noviciado e em 22 de setembro de 1878 pronunciou seus votos, faleceu alguns meses depois, no dia 16 de Abril de 1879.
A vida da jovenzinha, depois das aparições esteve cheia de enfermidades, penalidades e humilhações, mas com tudo isto foi adquirindo um grau de santidade tão grande que ganhou enorme prêmio para o céu.
Em seus primeiros anos com as freiras, a jovem Santa sofreu muito, não somente pela falta de saúde, com também por causa da Madre superiora do lugar que não acreditava em suas doenças, inclusive dizia que coxeava a perna, não pelo tumor que tinha, mas para chamar a atenção.
Em sua comunidade, a santa dedicou-se a ser enfermeira e sacristã, e mais tarde, por nove anos esteve sofrendo ma dolorosa doença. Ao chegar-lhes os agudos ataques exclamava "O que peço a nosso Senhor não é que me conceda saúde, mas que me conceda valor e fortaleza para suportar com paciência minha enfermidade.
Para cumprir o que recomendou a Santíssima Virgem, ofereço meus sofrimentos como penitência pela conversão dos pecadores".
Quando lhe faltava pouco para morrer, chegou um Bispo para visitá-la disse que estava a caminho de Roma, que escrevera uma carta ao Santo Padre para que lhe enviasse uma benção, e que ele a levaria pessoalmente. Bernadete, com mão estremecida, escreve: "Santo Padre, quanto atrevimento, que eu uma pobre irmãzinha escreva ao Sumo Pontífice. Mas o Senhor Bispo mandou que o fizesse. Peço uma benção especial para esta pobre doente". De volta da viagem, o Bispo trouxe uma benção especialíssima do Papa e um crucifixo de prata como presente do Santo Padre.
Em 16 de abril de 1879, estando muito mal de saúde e tendo apenas 35 anos, exclamou emocionada: "Eu vi a Virgem. Sim, a vi, a vi! Que formosa era!" E depois de alguns momentos de silêncio disse emocionada: "Rogai Senhora por esta pobre pecadora", e apertando o crucifixo sobre seu coração faleceu.
Uma imensa multidão assistiu aos funerais de Santa Bernadete. E ela começou a conseguir milhares de Deus em favor dos que lhe pediam ajuda. 30 anos mais tarde, seu cadáver foi exumado, e encontrado em perfeito estado de conservação, alguns anos depois, pouco antes de sua beatificação, efetuada em 12 de Junho de 1925, foi feito um segundo reconhecimento do corpo, que continua intacto.
Santa Bernadete foi canonizada em 8 de Dezembro de 1933. Seu corpo incorrupto ainda pode ser visitado no Convento de Nevers, dentro de um féretro de cristal. A festividade da Santa se celebra em 16 de Abril.